Flor de outono

Flor que desabrochou depois da tempestade, que nasceu na chuva, despertando e surgindo em cor e magia. A natureza tem mesmo essa maneira sutil de ensinar a pulsar. Os pássaros cantando alto, meio dia de uma quinta-feira de outono, exatamente as 12:00 quando percebi o movimento germinando.
Eu sei, quando o vento sopra as asas de uma borboleta, ele também leva as nuvens para outros destinos. E que são nuvens carregadas que precisam do tempo e atmosfera para se diluir no espaço, fazendo o céu fluir em suas fases.
Outono é assim, com seu véu imprevisível, nos deixando perturbados, sem sabermos se é chuva ou sol. Mas mesmo assim, dançamos.
Flor que nasceu, eu sei. Como as coisas se encaixam. A pequena muda foi presente que ganhei quando o outono se iniciou. E ela vem trazendo um mensagem: mesmo na chuva, é preciso gerar e lançar de si, nascer e fluir.


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