Amor é amor - Mais amor, por favor!

Mais amor sim! Quem ama não agride o outro, quem ama não machuca, quem ama não prega o ódio, quem ama não discrimina, e quem ama, simplesmente ama e é feliz sem se preocupar com a vida alheia. E por mais piegas e brega que eu diga: Queria que todos fossem felizes e amassem uns as outros; gente feliz não incomoda. Falta abraços, falta carinho, compreensão, falta educação, falta tolerância, falta cor e sorrisos.

Vivo em um mundo onde as pessoas odeiam umas as outras em nome do amor e todo bem que existe nesse lugar. E as pessoas cada vez mais idiotizadas e doutrinadas, elas estão aprendendo a serem ruins e frias. São discursos que dizem que o amor não existe, que isso é certo e o que andar fora da linha é descartado. Aprendem a julgar.

Desde criança você aprende o contrário das coisas, que o contrário de rico é pobre, de bonito é feio, de preto é branco, e isso se aprende em casa. Sim: A gente aprende a odiar, a gente aprende a ter preconceito, a gente aprenda a ser indiferentes. E se provavelmente perguntar a qualquer criança o contrário de amor, elas te dirão que é o ódio. Mas elas estão erradas: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

E se os homens amassem, e se as mulheres amassem, e se as crianças amassem? Sem preconceito e aversão? Acabariam as guerras? A homofobia? O machismo? A xenofobia? A intolerância?
Entre, homens, mulheres, negros, brancos, gays, pobres, ricos, católicos, evangélicos, candomblecistas, sulistas, nordestinos, índios, deficientes físicos, gordos, magros, trans, amarelos, xadrezes, listrados e mais uma infinidade de classificações que existem no mundo. Amor é amor e toda forma de amar é justa.  Não existe condições ideais de amor, ou para o amor. Existe amor e ponto.

E se sonhássemos com um mundo novo, onde nele podemos ser diferentes, sabendo que isso não é errado, que temos diferenças, que o que nos diferencia é o que somos por inteiro, a nossa essência.
E quem sabe poderíamos olhar um para o outro como um só, entender e acolher os defeitos e qualidades, olhar como pessoa mesmo. E se lutássemos por um lugar igualitário onde todos tivessem uma chance?  Onde num futuro teríamos derrubado esse muro de hipocrisia e desigualdade, e a nossa religião acima de todas as outras fossem uma forma de viver e se relacionar, e a nossa ideologia mesmo sendo diferentes criassem laços para debates e aprendizagem. Uma sociedade menos preconceituosa. Com menos dedos apontados para a tua cara. Menos cheia de certezas e mais livre. Onde a expressão das crianças tenha mais força e mais esperança de um mundo melhor, e mesmo que esteja ciente que tudo isso é utopia, quero lutar por esse lugar.

O mundo pede disso, pessoal! É preciso começar a dar vida àquela velha e incompreendida frase colada embaixo dos viadutos e, dessa forma, tirá-la do papel diretamente para todos os segundos dos nossos dias: MAIS AMOR (como verbo conjugado de coração pra coração) POR FAVOR!





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