Uma humanidade doente

As pessoas não sabem mais o que falam, nem o que querem, se deixam levar pela mídia, todo mundo interessado em uma verdade de papel, se baseiam em uma sociedade programada. É tudo programado para ir à lama.

Ninguém se questiona, quase ninguém questiona, aceita tudo de pratos cheios e prontos. Não tem nenhum interesse em estudar o mundo e a vida que nos rodeiam. Não estão nem aí para a mudança, disseminam o ódio gratuito. Não têm interesses em si e na humanidade, não tem amor, talvez por isso estejamos todos perdidos, doentes e indo ao abate.

Estamos indo sem saber para onde ir, estamos seguindo essa onda e permitindo que nos afoguem, andamos agindo feito robôs. Um rebanho cego que segue sem pensar.

E quem desvia nesse processo é descartado, é taxado de louco. Uma sociedade em que populariza a loucura à aqueles que não agem dentro de uma normalidade que é frágil, de um sistema que não funciona. Como papel, que molha e rasga. Mas continua forte e de tamanha finitude, resiste, porque as pessoas acabam gostando, elas se iludem e ficam obcecados com isso. Queimam a sua vida toda para se manterem aquecidas. Elas vivem um mundo passado pela televisão, tudo naquela caixa, um parque feito para entreter o rebanho. A maioria não se interessa no conhecimento, na aprendizagem é em livros. Falam besteiras todas sem ter curiosidade de saber o que há por trás das coisas, toda história tem seu lado b, ninguém liga, querem mesmo é disfarçar seus discursos de ódio em opinião.

Estão a maioria todos conformados com  superficialidades. Todo mundo reclama muito porque ninguém está em paz consigo mesmo, vivemos em diversos conflitos, dentre eles o pior está dentro da gente mesmo, de nós. E esse é o que tem que ser resolvido o quanto antes. Devemos espalhar correntes positivas, amor e respeito à diversidade. Mas como fazer isso se até a felicidade é uma ilusão.

Poucos questionam, temos que questionar tudo e inclusive a gente mesmo.
A humanidade precisa de ajuda.