Implicitamente

Por vezes essa realidade é tão mórbida, por outras é confusa demais. É sempre um emaranhado de verdades nas entrelinhas.
Algum tipo de fuga, entre o existir - um capítulo ou dois. Entre viver - três páginas. Entre sonhar, talvez um livro que não tem fim.
Implicitamente é alma que canta sem saber a letra, o bicho que tem pés, mas rasteja.
Entre o canto desafinado ou a ventania de uma tarde, me faço poesia ou arte.
Um café, que não vou tomar, e mais nada.
Um gole ou folhas secas na mala.
Sorriso de beira.
De estradas
E de coisas inteiras


Comentários

  1. Como sempre deixando a gente no final pensativo, leve e chocado! Kkkkkkkk

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