Tempos perdidos e achados!

Pragmaticamente eu poderia estar dormindo, ou descansando, ou acordado tomando um saboroso café, ou fazendo qualquer coisa, mas não, estou aqui numa fila do banco, uma agonia enorme, as horas passam suforcando a minha angústia de esta aqui, esperando, por um momento até parece que as horas, os minutos, os segundos pararam, mas passam significante aos olhos de quem esperam algo, esperar é uma poesia que não permite como tema a paciência, teria como tema sugestivo 'Tempo perdido ou achado'
A sabedoria de esperar estar em observar as simples coisas ao seu redor, aleatóriamente insignificante, e fazer delas seu passatempo, em meio um aparelho celular, resolvi escrever essa situação, e estou aqui então escrevendo pra passar meu tempo...
Uma das melhores formar de saciar a esperar e tornar as coisas em poesia!
Observo numa impaciente calma a vida lá fora, das pessoas que andam angustiadas pela prisão que se torna seu cotidiano, pela correria de seu dia a dia, pessoas que comigo dividem a impaciência espera dessa fila, que torna o tempo em nosso pior inimigo, observo também a ignorância das pessoas em meio a tal situação, e chego numa conclusão que esperar algo os torna ignorantes de ponteiros, ponteiros que passam e norteiam um ciclo sem fim...
A vida nos torna ponteiros do tempo, o tempo nos torna prisioneiros de nosso próprio tempo, temos nosso próprio tempo e temos todo tempo do mundo, ou quase!
Alguns se perdem no tempo, outros encontram e os tornam companheiros fiéis, companheiros de lazer...
Dizem que com o tempo a gente tem o que precisa, não o que a gente quer, tudo bem, eu não preciso de muito, eu não quero muito, eu quero mais!
Mais paz, mais saúde, mais dinheiro, mais, mais poesia, mais verdades, mais harmonia, mais noites bem dormindas, mais noites em claro, mais eu!
Mas agora, com sua licença, não dá mais para ocupar o mesmo tempo de alguns minutos atrás, agora o tempo passou, enquando observava a vida aqui dentro e a vida aqui fora tornando as imortais em papéis.
Meu tempo não se mede em relógios, e a vida lá fora me chama!
O tempo nós torna! O que nos torna nos fazem mais complexos!
Agora vou indo, cansei de esperar, o tempo me convida a dançar, a dançar sem ritmo certo, sem regras clara, adeus!


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