Eu sei o que sinto?

E se me perguntarem o que eu sinto, direi que simplesmente estou bem, assim como todo mundo faz, como sempre vemos por aí quando não se quer incomodar as pessoas com os teus problemas, com conflitos alheios.

Tudo as vezes parece uma bagunça de tanta coisa que penso, às vezes compartilhar com alguém sei que não vai resolver, por isso muitas vezes me calo, me isolo e fico com meus pensamentos  minhas confusões, com minhas loucuras que no fim só eu mesmo entendo.
Mas na verdade eu não sei, não sei o dia da semana que estou, nem a hora e nem o momento em que eu me perdi nessa trama.

O meu mundo segue aberto e convidativo, de portas e janelas abertas, um enfeite na frente, flores no jardim, quintal varrido, tudo limpo. Talvez por dentro, bagunça, muita coisa pra organizar ainda, lavar o cheiro e o rosto, colocar o coração no lugar, na estante, e a cabeça em algum lugar equilibrado.

É aquela coisa de ter que se perder pra se encontrar...

A verdade é que cada um sabe exatamente o que sente, às vezes escondemos para nós mesmo, e porque talvez possa doer. Nós ferimos a todo custo para conseguir ser feliz, morremos aos poucos ao se humilhar para vida. E seguimos, consequentemente existindo em meio aos espaços que já possuem. E sendo felizes em episódios, em doses cavalares de sentimentos. A sútil diferença de dividir seu mundo interior e calar-se por dentro.


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