Leveza que surge depois de duras consciências

Terminando o dia com jeito que pesa. Que pesa em algum canto aqui dentro de mim.
As histórias, os casos e a vivência desse lugar nos coloca em um choque do que realmente é feito a realidade. E isso aperta, dói, porém nos transforma em humanos.
O caminho de volta é sempre o mais doloroso, porque as memórias e pensamentos te fazem companhia, fazendo você deitar em colo de espinhos, sangrando o que se deve deixar o tempo e a rotina levar, até tudo ficar mais banal.
Chegar em casa é o momento em que deixamos o cansaço repousar sobre a nossa consciência, por que as vezes a consciência precisa deitar em duras pedras para aprender o real.
No banho é o choro calado e seco que lava a alma, levando a gota até o ralo que engole toda água impura que saem de meus poros, deixando tudo limpo, até a alma mais leve.
Cada manhã vai te encontrar mesmo sem você querer. A regra é clara, entre o viver e existir:
Somos todo o amor que invade os nossos átomos, o nosso berçário de estrelas, no assoalho de nossos sonhos, somos todo o amor que transborda em nossa existência para com si mesmo, com os outros e com o universo.

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