Tanta coisa acontecendo, e eu aqui.
Tanta coisa acontecendo lá fora, tanta gente engarrafada nesse termo que é de fato deixar o tempo passar quando tem que ir, sendo difícil de entender e viver os finais e encarar como uma construção. E eu aqui, recolhido no meio canto, bem quieto, sem atrapalhar nada, nas indagações de amanhãs hipotéticos, coisas que nunca vão acontecer, coisas de madrugada. Deixo um pouco o sono e a hora de dormir de lado pelo motivo de nesse momento ter liberdade para existir nessa linhas tênues que divide a realidade e as infinitudes que cabe nessa noite.
Lá tá cheio de superficialidade, e até quando os vícios vão sustentar os rituais, até quando as pessoas vão se preencher com coisas tão bobas, que não te impulsionam para frente, e até quando as pessoas vão enfeitar os significados e vão dar valor que o que sustenta o ano são as pessoas e coisas que você conquistou?
Lá fora entupido de preocupações de "o-que-vou-fazer-nas-festas-de-fim-de-ano", e eu aqui pensando no café da manhã que eu nem vou tomar, sonhando um pouco acordado que por um momento esse tempo parou só pra mim, para oxigênio prosseguir sem interrupções. E eu aqui nesse escuro, desafiando a maestria da escuridão, e num vacilo tento alcançar o teto com os meus olhos.
Os pensamentos são mais livres, e esse silêncio me atrai, atraindo em uma cachoeira que corre solta em um universo totalmente paradoxo da minha existência, o universo silencioso onde cabe todos os meus mundos.
Acontecendo muita coisa lá fora, enquanto eu estou aqui deitado, em silêncio, meio aqui, meio ali, e enquanto todo mundo dorme, fico imaginando que o tempo é só meu.
Lá tá cheio de superficialidade, e até quando os vícios vão sustentar os rituais, até quando as pessoas vão se preencher com coisas tão bobas, que não te impulsionam para frente, e até quando as pessoas vão enfeitar os significados e vão dar valor que o que sustenta o ano são as pessoas e coisas que você conquistou?
Lá fora entupido de preocupações de "o-que-vou-fazer-nas-festas-de-fim-de-ano", e eu aqui pensando no café da manhã que eu nem vou tomar, sonhando um pouco acordado que por um momento esse tempo parou só pra mim, para oxigênio prosseguir sem interrupções. E eu aqui nesse escuro, desafiando a maestria da escuridão, e num vacilo tento alcançar o teto com os meus olhos.
Os pensamentos são mais livres, e esse silêncio me atrai, atraindo em uma cachoeira que corre solta em um universo totalmente paradoxo da minha existência, o universo silencioso onde cabe todos os meus mundos.
Acontecendo muita coisa lá fora, enquanto eu estou aqui deitado, em silêncio, meio aqui, meio ali, e enquanto todo mundo dorme, fico imaginando que o tempo é só meu.
"E o tempo é só meu, e ninguém registra a cena, de repente vira um filme todo em câmera lenta..." Aprendi com meus erros e com os ensinamentos de alguém muito importante, que as pessoas vivem criando falsas ilusões o tempo todo, demorei muito até ver que essas ilusões sufoca e talvez eu ainda não tenha entendido da maneira certa, mas sei que assim como o oxigênio, somos seres livres preso apenas por uma atmosfera chamada "o nosso EU" que precisa ser quebrado e reconstruído para que possamos um dia ser seres livres! Esse alguém que me ensinou, bem, ele sabe do que fala!
ResponderExcluirTexto lindo <3 Parabéns!!