Entre Madrugadas e Poesias

Madrugada de medos
Madrugada de receios
Madrugada de vidas e de mortes
- Quanto silêncio cabe numa madrugada negra barulhenta?
Madrugada de poesias daqueles que não tem sono
Madrugadas de quem se perde nesse imenso escuro
Madrugada de quem ascende uma luz em meio a quem norteia a solidão
Madrugada de lanternas dos afogados, lanterna de quem se acha
Madrugada de quem chove pensamentos e escuta as gotas de insônia em seu telhado
Madrugada de quem da sentido a esperança de um novo sol, onde os raios de vida reine no seu dia
Madrugada de quem gastou e abusou de seu tempo durante o dia
Madrugada também de quem fez o tempo perdido
Madrugada de luz
Madrugada de sonhos
De sonhos perdidos, de sonhos encontrados
Madrugada barulhenta de poesias..
- Infinito é o número de silêncios que cabe numa madrugada!