O nada e seus preenchimentos vazios

O que seria do nada com a permanência do tudo?
Nada quando se tem o nada,
Nada pra poder fazer nada.
Seria um nada esse escuro assombroso que nós norteia?
Ou um repleto círculos de brancos considera o nada?
Nada é um círculo vazio, ah, o infinito vazio...
Vazios que me cerca,
Vazios que me norteia,
Vazios que me assombra,
E vazios que me encanta,
Vazios que nada interpreta,
Vazios que não cabe numa reta,
Vazios que se veste de uma cor só, que por si, seja incolor.
E que seja esse vazio repleto de tudo, de tudo que não encontramos.
Você pode ser um nada, quando simplesmente se perde nesse ciclo, num ciclo de singelos vazios, num ciclo que grita socorro por preenchimentos!
Nada que se preenche com nada.
Preenchimentos que não cabem no vazio.
Preenchimentos que voam soltos nesse
imenso 'tudo', e que não existe nada, do nada nesse tudo, o que sobra são restos.
O resto, por resto é sobras, e sobras naum servem pra nada, e nada é um vazio, sem nada.
E sem nada naum dar pra fazer nada.
E se naum der pra fazer nada naum tem graça, e sem graça a vida fica sem graça, e a vida sem graça é sem cor, e se for sem cor é branco e branco apenas expressa paz.
E a paz é sem graça, se vivermos em paz, naum vai ter que fazer nada, e se naum tiver nada pra fazer a vida fica sem graça, sem nada tudo é nada, e além do nada existe simplismente um perfeito NADA.


Comentários

Postagens mais visitadas