Amores vazios...

Estou fugindo de sentimentos vazios e correndo de amores opacos. Estou em busca da calmaria de um amor tranquilo, recíproco. Mas nada é recíproco depois de meses, depois de distâncias, depois de palavras secas, depois quando o amar falta a importância e a essência.

Já demorei anos para não amar pessoas de quem gosto muito. Já disse e senti amor por pessoas que conheci há 24 horas. E é tudo verdade. A minha verdade. Porque o amor sou eu quem sente.

Às vezes me bate uma vergonha descomunal e soletrar as três palavrinhas para aquela pessoa se torna um pesadelo: você quer, mas tem medo de receber como resposta um sorriso, ou um simples "Eu também".
Um dia alguém me falou que "Eu também" não é "Eu te amo". E então percebi que se eu amo, teria que amar com as três palavrinhas. E poucas coisas confortam tanto o coração quanto receber "Eu te amo" nas horas que você não espera.
E essa é mesmo a questão: “eu te amo” é pergunta, resposta ou simples afirmação?

Estou querendo evitar os amores demasiados, isso já me fez sofrer tanto e seria um erro repetir novamente. Mais fazer o que se sou tão transparente e demostro demais pra quem é tão opaco.
Quero ser a transparência da água e ter meus sentimentos sobre meu controle.
Ser a calmaria e o febril do amor.
Quero pessoas inteiras e entregue a seus sentimentos. Que eu encontre entre beijos de amor, abraços de amizade, e palavras em distância, pessoas puras, vivas no momento em que realmente vivem.

Hoje eu quero um olhar simples, um olhar que não seja acusador, que elimine meu passado, e me ajude a caminhar para um futuro arrebatador... Hoje eu só quero um amor de verdade, sem medo de ser vivido!

Que culpa eu tenho por amar demais?

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