Oh solidão, vai embora...

Oh solidão, vai embora, já não te quero mais aqui. 
Que solidão que nada, você vem na hora errada, será?! 
Oh como poderia ser tão bom se eu chegasse para mim mesmo e falasse que não existe mais espaço dentro dos meus primordiais sentimentos, que não te quero mais "solidão". 
Acordo meio atordoado e confuso, te busco em meus sonhos e na calada da noite acordo e vejo que aquele sonho me atormentava, pois não tinha você comigo! Mas que tristeza, me dói. Como dói. 
Triste mesmo é saber que te tenho, mas que não posso te tocar, te sentir, seu cheiro... 
Mas pretendo te ter em voz, palavras, carinho do que mergulhar de vez nesse mar de solidão, que me chama para um mergulho triste nessas águas profundas de sentimentos bons e ruins. 
Oh solidão me deixa ir, me solta. 
Socorro a felicidade, me tira desse mar negro de águas profundas e escuras. Como posso ser feliz, são tantas repressões, tendo que amar e ser amado no escuro, no escondido, sem que ninguém perceba... 
Como posso ser feliz, a sociedade vai me reprimir caso percebam algo de diferente nesse amor proibido. 
Mas por esse amor, eu te amo, como quem ama na calada da noite, como quem ama em um som do barulho do mar em noite de lua cheia, superando meu medo e desafiando a tão atormentada a solidão, a tão a atormentada sociedade. 
Vem, vem, vem alegria, amor, compreensão, felicidade, vamos juntos vencer a tortura da infelicidade. 
Meu coração bate mais forte, 
- forte? Sim, forte! 
O amor mostrou-se, mais uma vez que amar sempre vai vencer a solidão.

        - Anônimo, outubro de 2015, Maceió

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