CAIR – LEVANTAR
(Capitulo 3 do livro Resiliência que tou liberando aqui)
E o que nos resta quando caímos e não sabemos como sair das
armadilhas que a vida te preparou? Somos
iscas de alguns caçadores, ou apenas caímos nas armadilhas por descuidos? É em
meio a metáforas, que muita coisa faz sentido em nossa vida, a forma de
explicar quando as formalidades não te deixam expressar. Quando estamos nos
momentos difíceis, por mais duro que seja, só queremos sair de onde nos
colocamos, logo, e isso pede urgência. O “cair” pede cuidado e um olhar de como
as coisas estão do jeito que você encontrou, o porquê de tudo está desarrumado?
Por onde começar a organização do caos? E
enfim entrar na bagunça e fazer arrumação do que te impede de seguir.
E no que depender de mim, as coisas vão dar certo. Mesmo nos
últimos minutos, nos mais dolorosos e frustrantes. Tem que dar. De um jeito ou
de outro. Vou cair, vou levantar e vou seguir até cair de novo, e levantar, e
cair, até não cair mais, e cair outra vez. E consequentemente aprender com tudo
isso.
Ninguém falou que a nossa vida seria um conto de fadas e um
final feliz. O que acontece no meio termo? Entre o oito e oitenta? Seriámos
instruídos para sermos vilões ou mocinhos? E o nosso “cair-levantar”?
Vai ter dor, vai ter decepção, vai ter sorriso e vai
ter suor. Vai ter obstáculos sim, vai ter raios e tempestades que parecerão não
ter fim. Muita coisa vai mudar e você vai se perder em meio a tantas mudanças.
Pessoas vão chegar e vão partir. Algumas pessoas deixarão saudade, outras
nunca mais se vão, seja fisicamente, ou só no coração.
Para as cargas mais pesadas teremos os ombros mais fortes e
nas grandes provações tiraremos as melhores lições. Lembraremos
de algumas coisas que enfrentamos com carinho, mas precisamos seguir em frente.
Permitir errar e ser triste, mas que dure apenas o intervalo de alguns sorrisos.
O coração calejado e o corpo já cicatrizado suportam mais. Hoje foi
melhor que ontem, mas ainda não é nem sombra do amanhã. Vou querer sempre dar o
melhor de mim. Sempre. E quando não for suficiente e a barra complicar, terei
uma carta na manga, ou duas, ou quantas forem necessárias. Eu tenho um plano, e
mesmo se eu não tiver, vou ter que achar. Na minha vida não existem objetivos
não alcançados, apenas momentaneamente incompletos. Um sorriso no rosto, e uma saudade no peito. Sem medo de errar. Só pode
dar certo. Vai dar. A felicidade se acha nos momentos de descuido. A Felicidade
se encontra na aprendizagem dos cair-e-levantar da vida e a certeza que tudo
irá sair bem
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