Cigano de partidas.
E como se fosse eterno, suspirei o horizonte.
Como se fosse demais, senti a plenitude
Como se eu tivesse muito seco, bebi o infinito.
Com o tempo eu fui aprendendo que a vida exige novas lentes para enxergar coisas que no nosso dia a dia deixamos passar, as coisas simples.
Perdemos tempo demais achando, buscando e se desgastando com coisas que não colore a aquarela perdida dentro de nós, coisas que vão depressa, mergulhamos no raso achando ser um oceano.
Sigo meio que sem velas nessa maré, meio que perdido, meio que encontrando uma infinitude de coisas, selecionando apenas o que acrescenta, descartando o que de alguma forma causa dor; é como ter que tirar os espinhos de uma flor, ou colocar açúcar no limão.
Eu já fui vulcão, já fui erupção, já explodi demais. E hoje como uma coruja, sou observador calmo.
Sou um cigano de partidas, que parte em novos caminhos, em busca do equilíbrio, da plenitude. Como os ciganos, eu considero o fogo, que queima a negatividade e ilumina a positividade. Nesse jeito de viver o mistério; "fonte da arte e toda ciência verdadeira.", sem cartas e sem luas.
De tempos em tempos, nasce uma chama cigana, aquela coisa de não descansar até conhecer o mundo.
E fui seguindo, meio que afoito para se jogar nessa maré, meio que sem velas ou bússolas, meio que desesperado pra viver a vida apenas por valer a pena, grato pelas coisas simples como se o coração bombeasse cor ao que era cinza. Ouso falar que sempre serei cigano de partidas, em epílogos de quem tem sede do presente, talvez por admirar o pôr do sol, talvez por se encantar cada vez mais pela leveza da minha alma, de não se perguntar ou me questionar muito, de apenas ser e viver os instantes e momentos, de compreender o meu eu mais interior e ser abraçado pela vida.
Quis fazer com que o tempo e o universo parasse, mas essas coisas... Essas coisas não param.
Quis fazer com que o sol parasse na beira do horizonte às 17:40 da tarde, e numa tentativa fúnebre e reconfortante ele parou, momentaneamente, dentro da minha alma.
Vivo a vida apenas por valer a pena.
Como se fosse demais, senti a plenitude
Como se eu tivesse muito seco, bebi o infinito.
Com o tempo eu fui aprendendo que a vida exige novas lentes para enxergar coisas que no nosso dia a dia deixamos passar, as coisas simples.
Perdemos tempo demais achando, buscando e se desgastando com coisas que não colore a aquarela perdida dentro de nós, coisas que vão depressa, mergulhamos no raso achando ser um oceano.
Sigo meio que sem velas nessa maré, meio que perdido, meio que encontrando uma infinitude de coisas, selecionando apenas o que acrescenta, descartando o que de alguma forma causa dor; é como ter que tirar os espinhos de uma flor, ou colocar açúcar no limão.
Eu já fui vulcão, já fui erupção, já explodi demais. E hoje como uma coruja, sou observador calmo.
Sou um cigano de partidas, que parte em novos caminhos, em busca do equilíbrio, da plenitude. Como os ciganos, eu considero o fogo, que queima a negatividade e ilumina a positividade. Nesse jeito de viver o mistério; "fonte da arte e toda ciência verdadeira.", sem cartas e sem luas.
De tempos em tempos, nasce uma chama cigana, aquela coisa de não descansar até conhecer o mundo.
E fui seguindo, meio que afoito para se jogar nessa maré, meio que sem velas ou bússolas, meio que desesperado pra viver a vida apenas por valer a pena, grato pelas coisas simples como se o coração bombeasse cor ao que era cinza. Ouso falar que sempre serei cigano de partidas, em epílogos de quem tem sede do presente, talvez por admirar o pôr do sol, talvez por se encantar cada vez mais pela leveza da minha alma, de não se perguntar ou me questionar muito, de apenas ser e viver os instantes e momentos, de compreender o meu eu mais interior e ser abraçado pela vida.
Quis fazer com que o tempo e o universo parasse, mas essas coisas... Essas coisas não param.
Quis fazer com que o sol parasse na beira do horizonte às 17:40 da tarde, e numa tentativa fúnebre e reconfortante ele parou, momentaneamente, dentro da minha alma.
Vivo a vida apenas por valer a pena.
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