ENTRE NUVENS E PAPÉIS (Repost)
ENTRE NUVENS E PAPÉIS
Texto piloto do blog, texto que deu inicio e partida e hoje (17/03/2017) completa dois anos junto com o blog, primeiro texto escrito e que foi adaptado para fazer parte do livro Um diário de minhas crônicas 1. Versão repost, capitulo 1, 2016, Olinda - Pernambuco, Editora Corisco.
Queria um
lápis, uma caneta, sei lá.
Algo que
esboce sentidos ao que sinto. Algo que pinte e que der cor ao que não tem - Em
papéis!
Papéis como
nuvens livres para se encontrar nesse imenso céu. Nesse céu em que meus
pensamentos consistem em sair flutuando. Enaltecendo o que se pode ser
eterno.
E então ser empurrado pelo vento. Sem destinos. Porque se negam ao destino das nossas cadeias ou plateleiras.
E então ser empurrado pelo vento. Sem destinos. Porque se negam ao destino das nossas cadeias ou plateleiras.
Sem nenhum
tipo de prisões.
Nem limitações.
Nem limitações.
Os sentimentos consistem em querer se
libertar dentro de nós. E por isso às vezes entramos em conflito com nosso
interior. É sufocante a sensação de ter que prender isso dentro de nós, por
isso muitas pessoas se perdem nesse caminho. É um conflito desentendido.
Por isto escrever foi a minha melhor
terapia e a maneira que eu encontrei de entrar em contato com o meu mundo
interior, a melhor maneira de estabelecer, um pouco, a paz. Para não me perder
nesse caminho de amarguras.
E a minha esperança é que tudo o que eu escrevo chegue a tocar o coração das pessoas, de entrar nesse vão repleto de vázios, de estabelecer uma relação com o interior de cada um, que possa preencher esse vazio dos mais distantes e desconhecidos. De aproximar o desconhecido ao conhecido, de estabelecer relações e se eternizar pelo mundo.
E a minha esperança é que tudo o que eu escrevo chegue a tocar o coração das pessoas, de entrar nesse vão repleto de vázios, de estabelecer uma relação com o interior de cada um, que possa preencher esse vazio dos mais distantes e desconhecidos. De aproximar o desconhecido ao conhecido, de estabelecer relações e se eternizar pelo mundo.
O que toca
lá dentro se torna ETERNO.
E foi quando comecei a querer organizar esse caos que gritava dentro de mim, querer eternizar as palavras na memória dos mais próximos e querer alcançar os distantes.
De perceber que eu tinha esse poder de cimentar os concretos desse século, de fazer parte desse mundo de alguma forma.
Confesso que
tentar entender a vida, os mistérios, os meus sentimentos, lutar contra minhas
trevas e entrar em meu território desconhecido, não foi fácil.
E querer eternizar em nuvens e papeis foi à maneira em que achei capaz de simplificar e ter um entendimento mais complexo das coisas ao meu redor.
Foi quando eu repousava no terraço da minha casa, e comecei a observar a vida correndo lá fora e uma bagunça formava na minha cabeça.
Foi quando em uma tarde, enquanto eu andava por aí, comecei a me misturar entre aqueles olhares, nas vidas que seguem sem algum entendimento, de vidas amarguradas, das vidas alheias, dos “amigos” em quem eu entregava todo o meu ouro, jurando em que era prova de amizade, dos pesadelos da nossa vida. .
E querer eternizar em nuvens e papeis foi à maneira em que achei capaz de simplificar e ter um entendimento mais complexo das coisas ao meu redor.
Foi quando eu repousava no terraço da minha casa, e comecei a observar a vida correndo lá fora e uma bagunça formava na minha cabeça.
Foi quando em uma tarde, enquanto eu andava por aí, comecei a me misturar entre aqueles olhares, nas vidas que seguem sem algum entendimento, de vidas amarguradas, das vidas alheias, dos “amigos” em quem eu entregava todo o meu ouro, jurando em que era prova de amizade, dos pesadelos da nossa vida. .
Em meio a musicas, letras e poemas que me
inspiraram eu pintei essa aquarela. Joguei-me nesse mar, nesse horizonte
E foram entre essas coisas que resolvi escrever textos, poemas, metáforas, contos, resgatar poemas perdidos e misturar entre minhas crônicas, foi algo satisfatório, porque o território entre a crônica e os textos poéticos é repleto de terrenos baldios e árvores frondosas e de uma aquarela viva e presente com todas as cores possíveis do mundo.
Foi nesses momentos e episódios tão cheio
de poesia entristecida, alegre e desconhecida que abri um caderninho e comecei
a escrever. E a partir daí comecei postar em meu blog e redes sociais.
Foi um jeito de gritar em silêncio para então
acordar quem ainda adormece. Uma maneira
de me acordar.
Foi uma maneira de me permitir enxergar melhor o horizonte em nossa volta.
Foi uma maneira de me permitir enxergar melhor o horizonte em nossa volta.
E querer
abordar os temas cotidianos de uma rotina corriqueira.
“Certas coisas são
melhores armazenadas em ventos do que em cofres. E algumas outras
espontaneamente se negam ao destino das prateleiras.”
No caso
tintas são como o vento que pinta o papel e se encontra nesse imenso céu de
pensamentos.
Sem medo de
que as "tecnológicas máquinas" possa vim a dar pane em sua memória e
engolir todo esse céu, todo esse encanto que podemos expor.
Caçador de
palavras quem sabe?
Minha
vontade é de escrever sem medo, como no papel, e sentir toda essa magia.
Entende-me?
O meu desejo é esboçar e expressar nos
quatro ventos, sentidos das nuvens ao meu céu de pensamentos, sem medo de
qualquer prisão.
Deixar que
as palavras como pássaros pudessem voar livres sem receios!
Escrever nas
nuvens quem me dera...
E assim
começo meu Diário de crônicas, com o meu primeiro livro, escrevendo, e pintando
meu céu de pensamentos...
"Queria mesmo era pintar o sete navegando os sete mares, e quem sabe as sete cores do arco-íris dariam o ar de sua graça." Ai você pergunta o que isso tem haver. Bem, TUDO talvez, e NADA possivelmente.
ResponderExcluirAcho que primeiro tenho que te parabenizar por essa jornada até aqui (e que fique bem claro que está apenas no começo, pois ainda quero ver muito desse potencial que tem aí dentro!!). Tu, como poucos, conseguiu algo que eu diria ser medonho. Com um simples lápis na mão e um caderno escrevesse histórias da tua vida, criasse mundos em teus textos, fizesse rios e colocasse canoas pra que nós como leitores pudesse navegar junto a essas águas turvas como de uma cachoeira e por vezes calmas como de um lago, acompanhando cada detalhe, criando fantasias e realidades dentro da minha cabeça.
Tem uma outra frase que você conhece bem que é "O universo girava dentro de mim. Eu precisava que ele parasse, mas o universo, ele não para (...)" e é assim que eu queria que acontecesse sempre que lesse um texto teu, queria poder parar o universo e mergulhar ainda mais fundo nesse oceano de palavras e letras que tu consegue perfeitamente nos entregar de bandeja. Dar um mergulho a cada frase, escorregar nas curvas das histórias, diria até, que gostaria de me perder e não mais me encontrar, só pra ter o prazer de viver algo tão intenso.
E não sei se ficou claro, mas é isso que eu quero te dizer. Tu conseguiu esse papel que tanto queria, fez dele teu mundo, criou um céu, um chão e criou possibilidades. Deixou tudo sem regras, porém organizado. Me permitiu voar, cair, chorar e rir. Me mostrou sentimentos que eu jamais teria novamente se não fosse fisgado por teus parágrafos. Tu desenhou e coloriu uma vida, a minha (e acredito que de muitos outros). Só tenho a te agradecer e parabenizar por esse Blog e por esses textos. Tu tem talento e vai muito longe.
"Passarinho, se tem asa então é pra voar
A gaiola nunca foi seu ninho, é na natureza o seu lar
Vai bichinho, quem se diz dono do teu cantar
Ignora que Deus te criou, e te deu o céu pra viajar"
Se joga nesse mundo de magia, e posta tudo, compartilha com a gente, por que, eu ao menos, já estou ansioso pelo próximo livro, e que seja ainda mais sucesso do que foi o primeiro!! <3 Gratidão! Parabéns!
Até que enfim encontrei ! Todas as noites terei algo interessante para ler , isso é maravilhoso !
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