Hoje eu sei desse mundo.

É um sentimento tão mútuo.
Quando me encontrei foi assustador.
Essa ponte que não conhecia bem, nem sei se conheço.
Nessa ponte eu descobri minhas outras feições.
Permitir-me a entrar em um mundo totalmente desconhecido.
Um mundo que  já existia em mim, outra realidade menos morta, só estava esperando a ser explorado por mim mesmo.

Meus medos de abrir a porta desse mundo e encarar esse novo território foram recheados de anseios e duvidas.
Tipo um verão que chega derretendo o gelo, aquele grande muro de gelo em que eu estava preso.

Hoje eu entendo que tudo é tão simplório, o problema estar  nas pessoas que condenam demais os ventos alheios.
Hoje eu entendo com clareza o que eu já era, e que não entendia bem.
Bastava eu abrir os olhos dessa linha cega.
Hoje através de compreender a vida com mais complacência, eu entendo que somos constantes a mudar, e que às vezes essas mudanças de direções nos fazem entrar em caminhos diferentes.
Hoje eu sei onde estou.
O que sou.
Mais ou menos pra onde vou.

O amor e a descrença são fios invisíveis que ligam a razão, aquele enorme jardim da razão. Onde entender é difícil, colher é mais fácil.
Amar é ser essa sinfonia.
E viver as estações de um desconhecido é amar.
E isso se resume em ser feliz e viver o que lhe é posto.

Eu fui jogado ao desconhecido sem ter ao menos escolhido.
Aprendi a voar e hoje faço parte dos céus.
Hoje eu abri portas e janelas que em mim já estavam, mas não queria abrir.
As circunstâncias

Eu tenho uma fascinação pelas estrelas, a lua, sol, nuvens. Eu amo as constelações. Aliás, tenho mania de amar tudo que estar longe.

O meus apreços eu os tenho em meu campo de visão.
É toda torta a sensação de guardar tudo isso.
Do segredo entre nós, as pessoas entre si jorradas nesse silêncio. 
Talvez eu crie coragem de mostrar ao mundo essa nova utopia.
O futuro é a gente quem faz, o passado foi tentativas do amanhã, o hoje eu nem sei mais o que escrever, ele passa de ser o que era a cada segundo deixando pra trás o que eu pensava de agora.

Hoje eu simplesmente sei com clareza essas pontes, jardins, portas, janelas, territórios.
Hoje eu estou e sei desse mundo.
Hoje eu sou capitão da minha alma, e navego em minha essência. 

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