Além do Horizonte e meus sonhos

"O horizonte urge lá fora, no cimento mais alto a vontade de se perder nas limitações. Margens cortam o sentido dos homens.
Sonhar é achar que o vôo é possível.
Telhados quebrado escondem segredos e histórias. Telhas quebradas que consertam vidas partidas.
O distante clama a vida. 
A limitação nos proíbe."
Além desse horizonte penetrante em meus sonhos, existe um lugar, apenas pra mim, nesse horizonte vasto de sentimentos, ne recuso a voltar, me permito a entrar.
Nesse meu horizonte embalo esse texto.
É um horizonte que escorre a mudança que eu tanto desejo.
Um horizonte que nos meus sonhos, eu sou livre pra gritar a liberdade contida.
O pôr do sol, não foi mais o mesmo ele me trouxe liberdade, ele esboça sentido as nuvens, sempre acredito que o pôr do sol representa o horizonte clamando por nós. Temos que correr, gritar, voar até ele.
Sinto que a porta da mudança se mantém mais aberta do que nunca, sinto que as decepções em que eu vivi nos últimos dias, me fizesse enxergar o que é a vida de fato, o que são as pessoas ao meu redor, as dores que enfrentamos ao longo dessa jornada, pra quem a vida não é nem um pouco fácil.
Sinto dor, receios, medo, angústia, cansaço, decepção, mudança, renovação, tristeza, alegrias contida, fracasso, sonhos riscados, desejos amargos.
Sinto tudo isso, e sim, não é fácil controlar.
Não sei nem se eu tenho um sonho de verdade, não sei nem se eu sei sonhar.
Me sinto frágil, vulnerável à chuvas tempestivas.
Nem tudo o que parece ser, remente é.
Nem todas as pessoas são honestas consigo mesmo.
O peso de um adeus escorre entre meus dedos.
Já tive muitas decepções, essa foi uma das piores.
Tentar deitar na minha cama e conseguir descansar em paz, sem peso na consciência...
Sinto que as coisas daqui pra frente serão mais difíceis.
Eu grito para meus sonhos, mas são gritos no vácuo.
Sinto uma vontade de se soltar das coisas que me mantém prisioneiros de desnecessários.
Sinto vontade então de vestir-se com uma roupa agradável, sair em uma tarde de verão, daquelas tardes que trazem devaneios de nossa infância, dos domingos dessa tarde avermelhada, de olhar pro céu e ver os pássaros em conjunto voar para o sul em busca de abrigo, de ver o céu em conjuração, aquele pôr de sol, fim de tarde que pincela as nuvens de um laranja rosado, fazendo tudo parecer tão mais perto, de parecer que o horizonte está ali, na sua frente, exposto para você abraça lo, e sorrir como esse sol que acabará de dormir. De sair as 16 horas para um lugar onde o vento sopra minha face, onde o horizonte grita pra mim, onde eu possa enxergar o mundo, abrir os braços, chorar de alegria, e sentir-se livre, pelo menos nesse momento, respirar, abrir os braços e descansar os pesos.
De ser a mudança que o futuro me reserva.
Vontade        de morrer           
De VIVER de alegria...
Não sei nem se eu tenho sonhos de verdade, sei nem de verdade o que se é sonhar. Talvez porque eu já esteja fracassando demais ao longo de meu caminho, talvez porque minhas metas, objetivos não tenha tanta confiança quanto ao meu suor amargo, talvez por já está acomodado com tal situação...
Talvez Não.
Talvez eu saiba o que se é sonhar, por isso me mantive esse tempo todo na combativa, ainda estou aqui, vivo, lutando contra meus próprios fracassos, minhas amarguras e decepções, porque talvez eu consiga agarrar esse horizonte de meus sonhos.
Sinto que estou moldando a mudança...
Eu... eu... nem eu mesmo sei, nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.
É... Não sei... Eu ontem fui dormir amargurado com pessoas, fracassado com meu próprio fracasso, da vida fácil, que eu não tenho...
A minha alma.. Ah.. Essa eu não sei onde foi parar, em qual labirinto se perdeu, em que mundo ela sonha estar.. em qual horizonte se meteu.
E de repente, uma onda invade meus pensamentos. Eu quero mudanças, e já!
Daqui pra frente não sei se serei o mesmo.
Eu cai feio, sangrei e me sinto mais forte à qualquer guerra que eu venha traçar.
Nessa vida corriqueira, eu aprendi a andar.
Nesse mar de decepções, eu aprendi a nadar.
Sobre essas chuvas tempestivas, eu aprendi a voar.
E agora? Agora eu aprendi a cantar!
Cantar essa melodia que ensina a viver, a melodia que te faz sorrir, crescer e chorar.
Desse vinho que me sacia, escorre meu sangue.
E se me perguntar o que eu bebo, direi:
Eu? – bebo o horizonte!
Só mais um gole e duas linhas horizontais.
" A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar."
No cansaço de sangrar, quis desistir.
Se isso é coragem de tentar? Eu não sei.
Tento pensar que não seja assim tão mal.
E resisto até o final.
A vocês, eu deixo o sono.
O sonho, não!
Este eu mesmo carrego!
Agora... tragam-me o horizonte!


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