Nossas tragédias pessoais.

Foi doloroso saber que eu apenas existia, e que minhas tragédias pessoais, eu quem a fazia...
A vida é como embarcar em uma montanha russa, no começo aquele frio na barriga, aquele anceio de embarcar, e durante o grande percusso, com seu tempo curto, passamos pelos altos, baixos, enrolados, ficamos de cabeça pra baixo, recompomos, gritamos, sorrimos, temos medo, surpresas inesperadas, sustos, e enfim termina a aventura, porque simplesmente acabou a montanha russa, que só permite embarcar uma vez, e mesmo não querendo, somos forçados a embarcar, e temos a única escolha de aproveitar. E o mais importante: você tem que fazer o ingresso valer a pena.
Sempre há aqueles corajosos e vitoriosos a embarcar nessa montanha russa.
E assim é a nossa vida, –uma eterna montanha russa!
Cada um com sua tragédia pessoal, bem, pelo menos acho assim, – que todos passamos por algum tipo de tragédia pessoal, e através dela temos a chance de começar tudo outra vez.
Temos sonhos escondidos, que para ser achado temos que sofrer alguma tragédia, pra poder então correr atrás de nossos sonhos.
Em nossa vida, não importa o quanto seja comum, existe um momento que se tornará extraordinário, único e fantástico. Um único embate após o qual tudo o que realmente é importante vai acontecer.
A vida não se resume em tragédias sempre esperando por nós. As vezes somos surpreendidos de tal forma perdemos a noção do que fazer.
Mesmo quando a gente cair feio na vida, –levante se! E acorde para o mundo real em que vivemos.
Porque quando o chão é tirado de nossos pés, nem sempre temos a opção de cair.
Nem sempre o que as pessoas esperam tanto de nós, é pintado pra elas.
As vezes as pessoas ao nosso redor moldura você ao seu querer, esquecendo de que quem toma as nossas decisões somos nós!
Chega uma hora quando tudo parece ter explodido e você fica sem chão, e então você vê que o caminho que você trilhou, mesmo que seja rodeado de multidões, foi um caminho solitário, conquistado com suas próprias forças, talvez usando as armas de alguém que lhe ajudou, percebe se que  o triunfo do futuro é você que vai ter que conseguir, sozinho. Vai ter que lutar contra suas próprias armas, vencer os seus medos e anseios e gritar pra eles que seus objetivos são maiores que tudo!
Enfrentar nosso inferno particular, nossos problemas que nos tornam prisioneiros de besteiras, cada qual com suas dores e marcas percorridas. É vencer e chegar ao fim levando suas cicatrizes.
Falar de 'Marcas pessoais' é difícil, porque marcas foram tudo aquilo que você enfrentou, lutou e venceu, permitindo sangrar até o ultimo momento.
Então, – lute, grite, viva, vença, sangre, seus problemas, porque eles são apenas um feito de suas ações e atitudes. Ninguém pede ou deseja, mas eles aparecem através de falhas pessoais, como com suas feridas você abre uma fresta para eles entrarem.
Vivemos em um PANÓPTICO.
Prisioneiros de nossos medos, que nos tornam minunciosos á esse mundo hipócrita. Porque vivemos prisioneiros de coisas que nós mesmos construimos.
–Temos que se libertar desse panóptico!
– O quanto antes, antes que ele nos domine.
Somos uma prisão daquilo que não conseguimos nos libertar!
Somos tão pretensiosos a ponto de não querer mais.
Querendo saber no que as coisas se transformam quando já não precisava mais delas, quando enfim precisamos que uma bomba estoure em nossas cabeças pra poder enxergar ao redor e ver quem está ao nosso lado e ver quem nunca pertenceu a esse lado e vive numa ganancia sucumbida em seu território.
O que o futuro reservaria assim que tivéssemos passado por nossa tragédia pessoal e, no final das contas, fosse comprovada a nossa capacidade de sobrevivência.
A nossa capacidade de ir além das barreiras, porque através de nossas tragédias pessoais conseguimos enxergar envolta, de que antes era apenas nosso mundinho pretensioso, e agora é um vasto de possibilidades.
Porque precisamos levar um tombor, para então, se levantar e aprender a andar novamente, outros caminhos?
Vivemos em um anacronismo. Mudamos toda hora dependente das quedas.
Hoje eu soltei lágrimas que prendia a muito tempo, não porque sou grosso, mas porque eu aprendi a congela los.
Hoje eu pudi, através de um livro vê um pouco mais do que a vida nos proporciona. E então pensar...
E que a vida pode nos proporcionar, de repente, um encontro fatal depois do qual tudo o que realmente importa vai acontecer. Sua tragédia particular vai esperar que esteja preparado para perder tudo de uma vez, e claro, sem nenhum preparo ou aviso prévio.
Todos temos uma tragédia pessoal, independente de sua história, marcas, dores.
O mundo quebra todo mundo e, posteriormente, alguns ficam mais fortes nos lugares quebrados.
Em cada esquina a gente pode vacilar.
Viva o hoje e não deixe nada para amanhã, nada para semana que vem, porque meu caro, a semana que vem pode nem chegar!
"Diga sempre tudo o que precisa dizer, arrisque mais para não se arrepender,
Ainda temos todo tempo do mundo, e esse mundo já faz muito tempo,
O futuro é o presente... E presente já passou,
... Não deixe nada pra depois, não deixe o tempo passar, não deixe nada pra semana que vem..."
Aprendi que as pessoas são como livros, letras escondidas e metáforas, são difíceis de interpretar.
Nem sempre devemos fazer o que as pessoas que 'existe' em nossas vidas querem que a gente interprete.
Certa vez eu li no livro, que agora, significa muito pra mim, "o começo de tudo", que diz: que viver é a coisa mais rara do mundo, porque a maioria das pessoas apenas existe, e isso é tudo. Não sei se tem razão, mas sei que passei um longo tempo existindo, e, agora, eu pretendo viver!

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