Entre o meu Território e Talvez...

Sinto o desejo de ter o meu ser!
Talvez!
Digo em palavras, escrevo em historias.
Escrevo meu dia, embalo em metáforas e prosas.
Entre poema e crônica, talvez uma forma de viver.
"Porque o território entre a crônica e a prosa poética é repleto de terrenos baldios e árvores frondosas."
Todos meus questionamentos me dividem.
E somam entre mim um território.
Talvez, eu só me sinta verdadeiro falando, revendo aquilo que sinto e refletindo sobre os
momentos vividos, então deixo que os meus pensamentos dancem e flutuem em meu território.
Talvez na minha mente esteja guardado uma esponja gigante, a qual eu
consiga absorver tudo, talvez seja o bastante e eu não precise de papel, mas para quem se permitisse escutar, posso dizer mil vezes tudo aquilo que eu sinto, e será
diferente todas as mil, pois a vida nunca é igual para quem se permite viver.
Encaro a escuridão nos olhos.
E guardo as minhas trevas dentro de mim.
Vejo anjos e demônios, estações me rodeando. fico alucinado com minha imaginação, floresce pensamentos em mim como o chão da primavera nascem flores. E começam a dançar uma dança muito louca e não querem parar!
Me deixo levar por eles, melancolia, tristeza, raiva, amor, prazer, dor, viver, morrer.
Até um simples acontecimento é o bastante para um novo mundo aparecer no que eu torno o meu território, e o papel, nem meu celular, talvez, novamente não me é necessário, apenas minha mente é o bastante, talvez.
Talvez eu seja um caçador de pensamentos.
Talvez, apenas um garoto mal encarado que segue sua vida mudando a cada estação.
Ou quem sabe um eterno sonhador, que se prende em um mundo desconhecido pelos os que não habitam, conhecido por mim.
Se quiser chorar desnecessários, se prenda em um mundo apenas seu, as vezes os outros não necessite habitar nesse seu mundinho, em que seu personagem seja coberto de um vitimismo barato.
Não sou um clichê, talvez!
Se quiser gritar, grite! Mas grite sem ter medo.
Sou eu em que faço as minhas crônicas caçadoras de prosas poéticas.
Tenho pensamento que flutuam entre essa ponte.
Quem um dia me entender, jamais será o mesmo!
Talvez o meu território é cheio de prosas!

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