O dia em que resolvi escrever uma crônica normal!

Resolvi fazer uma crônica normal, sem muitos poemas, metáforas e enfeites como de costume, resolvi escrever que a partir do momento em que coloco o pé no chão depois de acordar, uma coisa martela a minha cabeça para escrever uma crônica assim, como quem me acompanha sabe que sou acostumado a escrever crônicas poéticas, líricas.
Bom, se você não tem paciência pra ler esse tipo de texto, aconselho ir a página inicial e ler outras coisas que postei.
Bom.. Hoje eu acordei, ops!
Hoje me acordaram até cedo demais pra quem é acostumado a se acordar depois da 11 da manhã, era 4:30 da manhã, o sol ainda está escondido como quem ta com muita preguiça de acordar. Tenho que me levantar, hoje eu irei acompanhar minha mãe ao hospital, lá ela tem que pegar muito cedo.
Eu que ainda meio que cambaleando por está com muito sono, muito sono pra quem não dormiu nem 3 horas direito. antes que pense que eu fui dormir tarde porque estava mexendo na internet ou coisa do tipo, se eu tivesse escrevendo a 1 semana atrás, talvez o motivo seria esse, mas não, perdi a hora lendo um livro de bruxos, peguei emprestado com minha irmã, estava agoniado para ler alguma coisa, mesmo que fosse sobre bruxos, pois teria conseguido acabar meu estoque de livros da semana e nem ao menos tinha acabado a semana. A história era legal, consegui me envolver nele também.
Quando você se acorda muito cedo, tudo se torna mais difícil, e quando o tempo era de chuva e quando sua vontade era de se esconder entre os lençóis quentinhos e dormir até depois das 11 horas, como de costume. Ainda na cama eu me encontro sem vontade de me levantar, e aí minha mãe me chama pra tomar café, e então me levanto, meus pais estão postos na mesa tomando o café da manhã, quero dizer da madrugada (risos), meus pais discutem logo cedo, como de costume, a discussão é sobre a hora de ir, já que meu pai tinha que nós levar ao hospital e parecia não tá nem aí pro tempo.
Tomamos café, eu minha mãe esperamos o meu pai ir pegar os colegas dele para ir ao trabalho, já que o caminho do trabalho dele era o mesmo do hospital.
Os meus pais ainda discutem por causa da hora, confesso que não gosto desse tipo de discussão logo cedo, porque nessas horas qualquer coisa chata se torna muito mais chata.
Enfim estamos no carro a caminho, meu pai ainda resmunga alguma coisa, mas não consigo entender bem, pois meus fones de ouvido com música super alta, do jeito que eu gosto, como se a música embalasse o sentido da coisa, algumas vezes elas soam as palavras que muitas vezes não consigo falar ou entender.
Minha mãe também ignora meu pai, também com seu fone, saímos e o sol ainda não aparecera, embora o dia já estava claro o bastante, mesmo sem sol, ainda.
Por volta de 20 minutos na estrada, acompanho com meu olhar as pessoas que lá fora tem que se manter acordado logo tão cedo para ganhar seu sustento, para manter a cidade em pé. Algumas pessoas caminham, mesmo com o tempo fechado, como a face de alguém que segura o choro amargurado, no caso os céus se prepara para chover, a tempestade que possa chegar tem cor do café que tomei mais cedo, talvez não tão negro, mais com uma tonalidade mais escura que o normal.
Um pouco mais que 10 minutos observo ao lado de alguns montes que torna a br, uns raios, raios desse sol que se acordar, meio com o tempo nublado, é lindo ver aqueles raios como se tivesse queimando aquelas nuvens cinzas, não poderia perder a oportunidade de registrar em fotos, um colega do meu pai, sentado ao meu lado me ajuda, já que torna uma missão quase difícil registrar aquele nascer do sol. Enfim registro no meu celular.
Quem me dera ser o sol dessa manhã, nascer em meio uma tempestade, e ainda permanecer calmamente lindo de ver, como se esses raios embalasse o calor de uma melodia, de quem acorda com vontade de viver, mesmo em tempos ruins, quando parece que tudo vai desmoronar em você, isso é ter forças para vencer o dia.
Sigo com as palavras da minha mãe - Esse é o momento em que vale a pena acordar cedo - ela fala e eu imediatamente concordo.
Chegamos no hospital e aqueles olhares cansados das pessoas que estão lá nós acompanhando, como se quem chegasse fosse uma novidade para eles observarem, olhares tristes por está ali.
Minha mãe pega uma ficha e, e então nós sentamos, ela sentada ao meu lado e ver que tou escrevendo, imediatamente fala que não queria que eu postasse uma crônica sobre e hoje, e sorrir, e eu falo que irei fazer mesmo assim.
Me desculpe, mas não mandei participar de um dia de um cronista, mesmo sabendo o risco que corre. (risos)
Uns 10 minutos sentado, involuntariamente me bate uma dor de barriga daquelas que se você não correr ao banheiro, vai explodir algo, que fede. Como eu não gosto de ir em banheiros nesses locais e começo a ficar desesperado, olho para minha mãe, que está na fila da recepção, tomo coragem e me levanto e faço pra ela um sinal que vou ao banheiro, e então vou, chego lá, sinto alívio grande em está num banheiro limpinho, mas entro em desespero ao perceber que não tem papel higiênico, aí rapaz, lascou tudo! Paro, penso, minha barriga não quer esperar, pulo um pouco pra ver se acalma a coisa ( nesse momento pareço um retardado num banheiro de um hospital - risos).
Saio e vou em direção a minha mãe, que ainda na fila, sem falar nada, olho pra ela com um olhar que já dizia tudo e então ela fala baixinho: - Não tem papel né? E respondo com a cabeça que sim, ela diz que tem na bolsa dela e me dar, sinto um alivio tão grande, como alguém que é salvo de algum perigo, quem diria minha mãe anda previnida para essas situações. -risos
Um pouco de vergonha por ter que ir com uma bolsa de mulher ao banheiro masculino e alguns olhares desenharem a minha situação, entro no banheiro e então mato quem tava me matando, para não ter que escrever MERDA nesse texto - risos -
Chego na sala e minha mãe tem que ir a outra sala, eu ainda escrevendo essa situação, sabendo que não vou escrever mais o que irá acontecer depois, porque ainda vai acontecer.
Enquando eu termino de escutar toda minha playlist e não sabendo onde minha mãe está, até ela aparecer e vem com a notícia que não tem médicos. Revoltante, frustante, mas temos que aceitar!
Ela conseguiu remarcar e ainda marcou a minha, para mais ou menos 3 meses.
Fomos embora pegamos o ônibus, aquela agonia de esperar, e finalmente chegamos em casa, tomamos banho e fomos deitar.
É importante citar que aquela tempestade logo mais cedo se diluiu, e não teve. O dia foi de sol, maravilhosamente calorosa, até chegar a noite e começar a chover!
E esse foi o dia que resolvi escrever uma crônica normal, esperem que gostem.

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