O meu ego, o meu mundo!

O ego é norteado de um poder, de uma força criativa, conquista tardia da humanidade, a que chamamos vontade.
As vezes no silêncio de um dia chuvoso, na essência desse clima frio, na calma que branda uma madrugada e as vezes até em ciclo barulhento que me circula, é por aí em que o meu ego assume o centro de minha essência.
Ser eu ultimamente fica cada vez mais difícil, me perco na parte que me conduz, na parte em que eu não assumo meus pulsos, minhas veias escorrem o que é de longe mais profundo, minhas vísceras circulam o sentido das coisas em que dar lugar ao meu ego em que me convida a dançar numa corrente sem freios, corrente que vive de articulações, articulações em que, sinceramente, não sei mais.
Eu preciso me encontrar!
Também não serei dramático, ao ponto de assumir que no fundo, no meu interior já nasci sabendo e entendendo o meu eu!
Só que necessito construir as partituras e os seguimentos da minha vida, que ainda resta um vasto vazio para ser preenchido, precisamos preencher!
E sigo assim oscilando, seguindo nessa melódia que assume que o negócio é ter o seu ser, o meu ego!
As vezes me perco no clarão de um dia ensolarado que segue ensopado de coisas mortas, de coisas ruins.
As vezes me perco no escuro de um dia cinza que segue seco de coisas vivas.
Me encontro também nos raios do calor de vida, pensamentos de uma vibe tranquila, coisas boas de um dia  envolvido de coisas vivas.
Me encontro também na frieza dessa tempestade que escorre lá fora, no barulho que penetra em meu telhado, o barulho de uma brisa pesada e derrama um gosto armago de que viver também está em se encontrar no frio de algo ruim, de permanecer em um pilar em que o bem e o mal dividem uma estrada de duas mão, seguem no mesmo caminho, mas separadas, o seu ego, consciência que vai decidir em qual lado seguir.
Leveza porque não se mantém ao ponto de pesar em minha consciência, as vezes sim, e então podemos considerar que não seja tão leve literalmente, mas sim metaforicamente.
Meio que caótico, confuso, intensamente louco, inteiramente fora da realidade das coisas...
E ando por aí com a insuportável leveza do ser!

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