Um dia resolvi mudar!

Um belo dia resolvi que eu tinha que mudar. Não fazia sol nesse dia, muito menos chuva era um dia de um azul cinzento, mas era belo. Talvez fosse uma música que tocava em meu celular, deve ter despertado algo.
Desviar caminhos que talvez poderia me levar pra algum lugar que me fizesse mal, e tentar caminhar ao que me levaria ao bem que me sastifazese por completo.
Mudar hábitos, horários, talvez seja um começo, tornar das minhas atitudes coerentes.
Também não ser esse clichê por completo.
Também sinto uma vontade de fazer tudo e todas as coisas que queria e sempre quis fazer, e me libertar daquela vida vulgar, de bagunceiro, ou como alguns taxam: - vagabundo.
Não sou um vagabundo, eu tenho vontade de sair de uma rotina em que faço praticamente nada que possa contribuir ao meu furturo.
E faço isso diariamente, sinto que parte dessa culpa não é minha, e sim de um sistema que não contribui para nada.
O futuro é a meta dessa minha mudança!
Talvez eu não queira mudar meu jeito de ser e de levar a vida, acho que só trocar hábitos por algo que me pudesse ajudar.
Me desprender de verdadeiros encostos que me prende a esse rodeio de articulações gananciosas, amigos que talvez leia isso sabe muito bem do que eu estou falando.
Me limitar ao meus sonhos guardados e reservados para a hora certa de vim a tona e ir atrás para se realizar.
O desejo de mudança parte, quando você ver que quase nada faz mais sentido, mesmo que faça, você sente que não, sentimentos de mudanças nasce como uma flor vinda de um inverno acarretando uma primavera. Você sabe que tem que mudar, mesmo que as estações anteriores não contribui para esse sistema, acho que todos na vida, pelo menos uma vez, já sentiu isso.
Outrora achava que era minha sina continuar na merda, mas quando você passa a observar a vida das pessoas que fazem parte da sua vida, percebe que não é bem assim.
Na vida, a cada estações, mesmo que não sejam favoráveis, você tem que aflorecer, lindamente e calmamente, mesmo que o dia resolva cair, como as fortes chuvas que derramam um sentimento frio, passamos por isso e mesmo assim teremos que soltar raios que fervem para nós mantermos firmes e fortes.
Nem tudo que eu faço existe um porque, eu sei que nasci, eu sei que eu cresci pra saber! Sei que nasci pra sofrer!
Saber o que?
Já pensei em andar sem precisar voltar, e não ligar pras circunstância, pro que iria me acontecer, sem ligar pro que me aconteceu.
Se despegar dos lixos e pesos desnecessários, se desatar de nós que aperta, é a direção em que eu remo!
Estou com uma vontade de gritar, e bradar que aquele sonho cresceu.
Pelo caminho que eu sigo, pelo ar que eu respiro, ao meu redor, eu sinto o prazer.
O prazer de ser quem eu sou, de estar no ponto onde eu queria estar, da mudança!
Nessa melodia nervosa, nesse solo que sangra a música da minha vida, que balança um ritmo que contagia, contagia mesmo quem está do lado de lá.
E a batida segue oscilando a vontade, atitude de sair de um inverno sóbrio e tentar ver tudo florescer.
A respiração ofegante, um sorriso contagiante, uma brisa que sopra minha face gritando e asoprando que meus sonhos se mantém mais fortes do que nunca, minha arma aponta avante e dispara no futuro.
Possa não ser agora! Mas um dia será!
Agora eu entendo o sentido da coisa... E agora?
Agora só falta você!
No ar que eu respiro sinto que você também sente prazer.
Espero que esse desejo flore em você também, as vezes, talvez seja bom!

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