Eu sou uma contradição!

Minhas forças se mantêm forte ao campo de visão de quem assiste do "lado de fora", mas aqui dentro é uma grande contradição e foge de toda minha articulação para não se mostrar vulnerável em meio a toda essa guerra aqui dentro.
Sorrio, ao mesmo tempo que, por dentro, minha alma está derretendo anceios de uma vida que mais parece uma roda gigante sem aquelas luzes mágicas, sem aquela magia reluzente de estar nela, é como me sinto, pelo menos nesse momento; triste.
Mordo minha língua para não falar o que penso.
Pois eu sei que se eu falar tudo que eu penso possa ferir muita coisa.
Me machuco e me torturo para que o que eu realmemte sinto não transpareça; que não seja totalmente visível para aqueles que preferem se manter no escuro com uma lanterna na mão.
Minto para não ter que explicar, para não ter que fazer mais furacões, como na minha cabeça agora.
Erro!

Eu sangro amarguras dentro de mim.

mas não peço ajuda.

Digo e assumo que não preciso de ninguém.
Ja meu corpo, minha mente, meu território, dizem o contrario: "nos ajude!"
E enquanto o meu coração sussurra: 'me ame, me ame'.
Minhas trevas contidas borbulham sentimentos intitulando um cofre, que por sinal muito bem guardado.
Monstro!?
Como eu deveria me sentir?
Já que meus sentimentos que se intitulam "criaturas", jazem aqui olhando através das janelas em que eu deixei entre abertas aqui dentro.
Eu ouvirei suas vozes !
É o que devo fazer.
Minhas palavras tatuadas em minhas veias, em meus pulsos escorre a verdade!
E então aos poucos eu vi que os meus  pesadelos eram os meus sonhos mais profundos.
Prefiro ficar preso no meu casulo de vidro
Em vez de abrir minhas asas e sair voar em busca do meu infinito
Prefiro abraçar a solidão, porque sei que ela nunca me fará sentir a dor da perda, a dor de um estação morta.
Não quero ouvir o som de algumas inúteis palavras, elas serão em vão.
Prefiro ganhar conhecimento do que falsos amigos.
Prefiro sentar e esperar
Ao invés de enfrentar incertezas.
Prefiro não viver do que morrer.
E algumas vezes quando me sinto, infelizmente como eu descrevi, e acho que todos já se sentiu assim, procurando algum caminho pra seguir uma direção, trilhar caminhos.
Respostas! Tenho sede por respostas e fome por vitórias.
A frustração me cobre e me deixa com um pouco de esperança no que luto, mas além disso tudo, sigo confiante e animado, um pouco, numa chama que possa se acender e ferver essa chaminé que cobre o meu território.
Eu matei os meus heróis nesse contexto todo.
Pessoas que me amam oscilam também nessa corrente. Mas as lanternas deles não acende.
Eu estou só nessa, mas sei que não estou sozinho, quem é que nunca se sentiu assim?
Eu sou uma contradição e foge dos meus pulsos, de minhas veias.
E acaba por tornar tudo o que eu faço, digo e sinto faça algum sentido. Com muito pudor.

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