Uma ponte invisível de sentimentos e azar.

Estou ligado por pontes invisíveis a um jogo de azar.
Que as vezes me levam para um lugar desconhecido e inabitável.
É tenebroso tudo isso.
Me sinto como se o azar que segue caminhando por aí, tivesse atravessado essa minha ponte e parado em mim.
E com o destino me controlando e contornando a um abismo, onde serei enforcado pelos meus próprios territórios invisíveis. Os sentimentos!

Onde minhas trevas se mantem vulnerável a qualquer tipo de sentimento que possa aflorar, já que eu chamo de 'minhas trevas' todos aqueles sentimentos que seguem adormecidos e muitas vezes perdidos.
A vida é apenas uma promessa.
Da mente sádica de um profeta falso, que provavelmente prometeu algo que não entendia.
Sentado encostado em uma parede no escuro que norteia anseios.
Um pudor tenebroso me circula e pintam meu rosto nesse momento.
Minhas vísceras expreme o caos disfarçado de alegria.
É assim que me sinto. 
Vulnerável, sem saber o que realmente está acontecendo ao meu redor.
Cego, e não querendo poder enxergar nada.
Me sinto perdido, criando limites que não existem.
Numa inclassificável roda de sentimentos. Eu vejo uma ponte em que posso enxergar um futuro melhor lá na frente, já que meu presente me condena!
Minha imaginação permite sonhar em um futuro sem hipocrisia.
Enxergo isso tudo por através de muros que nos insiste em rodear.
O tempo corre, e escorre em nossas veias.
Não há tempo perdido que volte!

Mesmo não sentindo, consigo respirar e transpirar essa energia.
Tudo o que me resta, tudo que eu tenho neste momento, é a imaginação.
Isso pode me matar ou me fazer viver, me fazer inventar o surreal, inventar o inesperado, o impossível!
me enlouquecer. Porém, com ela, posso imaginar que estou no Paraíso, além desse lugar horrível onde minhas trevas esconde todas as chaves.
Eu posso escolher. 
Claro!
E isso só cabe a mim.
Preciso me permitir.